Em meio à incerteza que envolve diversos clubes de futebol no país, o sócio-torcedor certamente não passarão imunes à crise provocada pela pandemia do coronavírus. Em meio ao surto da doença, o calendário esportivo mundial paralisou e, consequentemente, impactou os programas que dependem (e muito) da realização de jogos.
Coluna: O que fazer com os planos de sócio-torcedor em tempos de coronavírus?
Diante da ausência de duelos, o que fica é aquela velha máxima de uma instituição que a adesão ajuda na manutenção das operações, contratações e manter as despesas do elenco em dia. Diante do atual cenário, a mensalidade em dia e o plano ativo viram os maiores aliados de um clube de futebol.
“Dentro do possível, o torcedor não deve abandonar seu clube. No entanto, a instituição deveria sair na frente e propor alguma solução. Ou partir para o caminho do Palmeiras ou mesmo o modelo praticado pelo Colo-Colo, do Chile, que atende o sócio mais carente”, disse Jorge Avancini, consultor de marketing esportivo, detalhando quais foram estas iniciativas no vídeo.
Lá fora, europeus e americanos já estão se movimentando oferecendo alternativas para não depender exclusivamente do que ocorre nas quadras e gramados. Como aqui os clubes não possuem a propriedade intelectual dos seus conteúdos, é difícil saber como manter o torcedor engajado.
“Poucos clubes estão fazendo algo para atender sua massa de sócios-torcedor. Esta é a receita que entra mensalmente. Sem campeonatos, premiações e tudo parado, o que fazer? É hora de tomar uma posição”, completou.